
Eu vou ler o amor no meu tempo.
Vou misturar-me a gosmas melequentas e juntar-me a você num rio cheio de cobras venenosas e escrever prosas enquanto ouvimos Tori Amos e brindamos com aquela cerveja bizarra e está tudo bem. Pra caralho.
Comemorar o ano novo feito retardada pulando ondinhas e comendo lentilhas velhas. Calçinhas novas e coloridas. Então resolvem soltar fogos e todos olham para o céu rindo daquela palhaçada.
E no nosso lugar tudo anda tão silencioso que os idiotas ousam dizer que é mórbido.
Cuida-se.
Um beijo.
Seja feliz.
Até algum dia... Tudo acompanhado de uma grande risada denunciando a falsa separação.
Trivialidades não existem. Apenas a dor. Algum sentido.
Às vezes o silêncio é barulhento. Onde tanto foi dito e tanto existe ainda por dizer...
E que as ausências se prolonguem.
